Artigo: 628 / Publicação: 2005-09-12
INSTINTO SELVAGEM
Gostaria de ganhar um iPod shuffle de graça? Bem, é preciso que você conheça ou esteja vivenciando alguma angustiante história real que tenha como pano de fundo a fronteira entre tecnologia da informação e o mundo dos negócios. Se é o seu caso, leitora, então envie seu relato, em inglês, para a coluna OffTheRecord da InfoWorld. Se a sua história for escolhida você ganha o iPod. Apenas um lembrete, porém. Se quiser mesmo receber o prêmio, é melhor encaminhar seu relato através de algum amigo que seja residente legal nos EUA ou, melhor ainda, cidadão americano. É que em muitos casos eles não entregam prêmios assim a estrangeiros, mesmo que tal cláusula não esteja claramente divulgada. E, falando em divulgação, os responsáveis pelo site garantem o anonimato de quem contribuir, bem como o da empresa envolvida e dos colegas do "informante". Garantem também que não vão dedar você para o seu chefe, nem para o presidente da sua companhia.
O caso mais recente publicado na coluna é o relato de uma certa Ingrid, nome fictício, obviamente, que trabalhou durante muitos anos para uma mesma empresa como administradora de dados Oracle e que de repente se viu desempregada. Se alguém ainda tinha alguma ilusão de segurança no emprego, especialmente na área de TI, o relato serve bem para abrir os olhos dos incautos. Lá nos EUA, o problema mais sério que aflige a força de trabalho é o fenômeno do outsourcing, ou seja, o deslocamento das vagas para paises em desenvolvimento, onde a mão-de-obra é mais barata. A Índia, por exemplo, tem absorvido anualmente dezenas de milhares de empregos americanos. Não é bem o nosso caso aqui, onde, pelo contrário, estamos de certa forma lutando para atrair essas vagas ou, pelo menos, muitos profissionais angloparlantes de TI estão emigrando para países onde o turbilhão de vagas ainda está intenso.
A rotatividade de empregos nos Estados Unidos está chegando a níveis críticos. Mais de 20% das vagas de empregos são criadas e destruídas num mesmo ano. Todos os empregos do país são substituídos em média a cada cinco anos. Assim, aqueles antigos casos de funcionários que ficavam 20 ou 30 anos na mesma firma viraram coisa do passado.
O relato da Ingrid termina com a lição que ela aprendeu ao longo deste processo: reavaliar os conceitos tradicionais de lealdade para com o empregador. Na hora de dar um peteleco no funcionário, a empresa dá mesmo pois é interesse dela. Sua carreira deve vir em primeiro lugar, nada de coração mole. Mantenha-se atualizada em suas aptidões, faça cursos e tenha seu currículo sempre bem atualizadinho. Fique de olho no mercado de trabalho e não deixe passar qualquer oportunidade realmente interessante. Olho vivo nas novas tendências e avalie com cuidado como é que você se encaixa nelas. Pense que está numa selva, onde o instinto de sobrevivência deve estar sempre ligadão. A lição que Ingrid aprendeu é a mesma que milhões de profissionais absorveram meio que à força, desde que começaram os empregos a sumir.
Impecável o serviço do Detran-RJ. Minha carteira venceu e fui fazer vistoria anual, tudo à mesma época. O atendimento presencial está nota dez e os serviços online através do site merecem nota onze. Só uma coisinha, na hora de agendar via internet a prova de atualização para renovação da carteira, os postos mais concorridos quase nunca têm vaga. No Largo do Machado, Centro e Barra, por exemplo, é quase impossível achar uma brechinha para agendar. A dica é ligar para 3406-4202 e saber a que horas o sistema abre as vagas. Quinze minutos antes da hora informada, corra para o site e comece a monitorar a disponibilidade. Quando aparecer a brecha, agende o quanto antes pois as vagas são poucas e acabam rapidinho.
Meu querido provedor, o Inside <www.iis.com.br>, foi vendido para a comDominio <comdominio.com.br>. O ex-dono do Inside é amigão meu de coração há séculos, Charles Miranda, um cara sério e honesto por quem ponho a mão o fogo. Ele está em sérios apuros. A venda do Inside, que parecia ser um bom negócio, virou um pesadelo. A comDomínio levou... mas não pagou. E pior, não consigo que o Charles fale uma sílaba sequer sobre o que aconteceu. O contrato que assinou tem uma cláusula de confidencialidade e, sabe como é, gente decente cumpre a palavra.
Os links de hoje estão em pobox.com/~c.a.t/infoetc/20050912.htm
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