Viagem ao Japão 2005
Primeiro uma semana sozinho a serviço, para cobrir o evento Imagine Cup 2005
patrocinado pela Microsoft
e emendando mais uma semana, em companhia do meu pai.
[2005-07-28] Chegando
ao aeroporto de Narita.
(Clique em cada foto para ampliá-la. Demora mas vem.) |
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Pôr do sol na baía de Yokohama. A torre mais alta é a Landmark Tower, onde fica o Royal Park Hotel. | ||
Rasgando a voz no karaokê logo na primeira noite. | ||
[2005-07-29] Este é o cartaz oficial do Imagine Cup 2005, patrocinado pela Microsoft, bem como minha viagem e estadia durante a primeira semana. Um evento e tanto, sem dúvida. | ||
Hotel Pacifico Yokohama. | ||
Agora visto lá do alto da Landmark Tower. | ||
Parque Yokohama Cosmo. | ||
Lá do alto também. | ||
Aqui escrevi as colunas pro Caderninho, graças à paciência do Fábio Lopes da S2. Valeu, negão! | ||
[2005-07-30] Essa é Miss Hawai'i 2005, Malika Dudley, que conheci através do Moi, um músico havaiano que conheci no café da manhã e que, distraído, esqueci de fotografar. | ||
E este é Chino Montero, um outro músico do grupo, cujo ukulele estou segurando. Chino é um dos melhores "ukulelistas" do Hawaii. O conjunto tocou só pra mim o "Ka Uluwehi O Ke Kai", uma canção típica havaiana. O genial dançarino Malu Akiona fez a coreografia tradicional da canção. A curta apresentação parou quem estava no lobby do hotel. | ||
Ganhei até foto autografada e beijoca. É que quando os caras terminaram de tocar a música eu estava emocionado e, como se sabe, isso é contagioso. | ||
Sankeien Gardens, parque doado à comunidade por um milionário da seda. Plantou vegetação do Japão inteiro e erigiu réplicas de construções típicas regionais antigas. | ||
Essas torrezinhas-candeeiros são o máximo. Fotografei um monte delas. | ||
Lagartixa de rabo azul. | ||
Mais uma torre. | ||
Outro candeeiro. | ||
Rapaziada das equipes brasileiras do Imagine Cup diante dum pagode. | ||
Olha o tal pagode aqui. Tudo isso nos Sankeien Gardens. | ||
Torre e outro pagode. | ||
Experimentando um autêntico kimono, com direito a postura ultra-avançada de Aikidô. | ||
Eu e meu mestre nesta mortífera arte marcial. | ||
Foto Polaroid produzida no local. Em tempo, depois rolou um lauto almoço para as centenas de presentes. | ||
Mais torre, pôxa. | ||
Akihabara. É como Mecca para os adeptos da Eletrônica, templo do consumo high-tech. | ||
Um loja em Tóquio onde se vende café do Brasil. | ||
Veja que maneiro o design desse carinho. | ||
Uma das onipresentes vending machines do Japão. | ||
Infelizente, deu pau no Windows XP até na maquininha de videogame. Acontece. | ||
Gorjala em sua primeira caminhada pelo Centrão de Tóquio. | ||
Griffe de material esportivo à venda em lojas toquianas. | ||
Ultra Man ou Ultra Seven? É Seven, ora bolas. | ||
Olha a nossa fama. | ||
Este é um Pachinko & Slot, febre de vício no Japão. Tem em todo canto. | ||
[2005-07-31] Adivinha. | ||
Típico centrinho comercial, à prova de chuva e de sol. | ||
Pedestre pode atravessar também na diagonal. | ||
Estação JR de Kawasaki. Olha a disciplina da negada na escada rolante. | ||
Quem tá parado fica à esquerda e ponto final. Para ultrapassar, faça-o pela direita. (No Japão a mão é inglesa.) | ||
Comprar ticket de trem era um desafio. | ||
O brabo mesmo era ler os nomes das estações. Nem sempre tem tradução em inglês. A seta vermelha aponta claramente: Kawasaki. | ||
Esta é a entrada da referida estação. | ||
[2005-08-01] Que beleza o breakfast típico japonês no Royal Park. Peixe assado, arroz, berinjela, alga, ôvo, missoshiro, pepino, etc. Bebida? Chá verde. Só de lembrar dá água na boca. | ||
Praião em Umi No Koen. Esse coroa é gente finíssima, estava catando marisco. Ajudei o cara e ele começou a puxar papo. Entendi chongas. | ||
Olha a garotada dos salva-vidas, fazendo pose. Guardaram meus pertences e veio até uma garota angloparlante para me explicar o trabalho deles. Nos treinos da turma, tem até kiai! | ||
Alga prá dedéu na praia. O mar é bem rasinho, dá para ir caminhando até longe. | ||
Tarzan de boné. | ||
Orla de Umi No Koen, bem urbanizada. | ||
Caminhei pela orla e peguei o monotrilho de volta mais adiante, na estação Hakkajima. | ||
Mas quando saltei foi na estação Uminokoenshibaguchi. | ||
Visual de dentro do monotrilho, em seu caminho de volta para a baldeação para a JR, ou seja, Japan Rail. | ||
Senhoritas Saito e Kawasaki, uns doces. Da equipe de suporte do Royal Park. Me arranjaram hotel baratinho em Kamata, para quando meu pai chegasse e tivéssemos que pagar hospedagem do nosso bolso. | ||
O simpático S. Somasegar, Vice-presidente Corporativo da Divisão de Desenvolvimento da Microsoft Corporation, meu entrevistado. Faz um belíssimo trabalho junto às Universidades no mundo inteiro. Descobre verdadeiros gênios em todo canto. | ||
Equipe Solvent-OD, campeões mundiais na categoria Office Design. São brasileiros, de Pernambuco. Esta era a festa de premiação. | ||
Eu com o genial Nobumishi Tosa, do grupo Maywa Denki, que fez o show de encerramento, ultra-criativo, uma espécie de Kraftwerk usando instrumentos eletromecânicos. | ||
[2005-08-02] Escultura lindona no Queen Pacifico, um shopping perto da Landmark Tower. | ||
Meu quarto no Royal Park, 54º andar da Landmark Tower. O roupão é fornecido pelo hotel. Liberdade absoluta. | ||
Privada high-tech no quarto 5402. | ||
Os controles são auto-explicativos, mas quando acionei e começou a me molhar a bunda entrei em pânico e só encontrei o Stop depois de molhar a porra do banheiro inteiro. | ||
Ginza, centraço de Tóquio. Esta é uma das esquinas mais famosas da capital. | ||
Pronuncia-se "guinza". Eu achava que era "jinza", mas não é. | ||
E tome luminosos. Lindo lugar. Essa é área mais badalada da cidade. As lojas são caríssimas. As maiores griffes do mundo. | ||
Outro canto dessa esquina. Olha essa vitrine. | ||
Mais Ginza. Já chega? | ||
Não. Mais uma. | ||
Agora o aquário do prédio da Sony, em sua 36ª edição anual. | ||
Juntam famílias, turistas e todo tipo de gente para babar diante do aquário. No chão, a descrição de cada espécie. | ||
Visual maneiro. | ||
Só depois de 24 horas andando em cima dessas marcações, percebi que eram sinais para cegos. Existem em todo lugar, nas ruas, subterrâneos, estações e museus. Esta foto foi tirada no International Tokyo Forum. | ||
Funciona perfeito. Traços indicam: pode andar. Pontos indicam: epa! | ||
Testei de olhos fechados e conferi. O pé sente direitinho. Grande sacação. | ||
Na volta para o hotel, na estação Kamata, uma jovem dorminhoca achou meu ombro adequado como travesseiro. Consegui fotografar a cena sem acordar a dondoca. | ||
[2005-08-03] Beleza, meu Paizão chegou. Trazer junto Mamãe e Tetéia (minha avó materna) ficaria pesado demais, então ficaram no Rio. Fui pegá-lo em Narita. Agora sim, a coisa começa a ficar boa. | ||
Dois perdidos na noite de Ginza. | ||
Primeiro jantar do Papai num restaurante em que era impossível ser entendido em inglês. Para comer, só mesmo apontando para as fotos. | ||
[2005-08-04] Em Yokohama, uma tomada usual da Landmark Tower, maior prédio do Japão. Bela obra arquitetônica. Foto tirada pelo meu pai. Estávamos no alto da passarela da estação Sakuragicho. Para pegar o prédio inteiro, só de bem longe mesmo. | ||
E já que meu pai estava no chão para tirar a foto, aproveitei para pedir que mendigasse um pouco, pois o Japão é um país muito caro e qualquer ajudinha seria bem-vinda. | ||
Agora sim, uma tomada rara da Landmark Tower em Yokohama. Esse ângulo deu trabalho. | ||
Agora a vez dele. Um calor infernal. Verão no Japão é tipo Manaus, alta umidade. | ||
Nippon-Maru, navio-museu em Yokohama em frente à torre. | ||
De volta a Tóquio, olha meu pai na sede central da Seicho-No-Ie. | ||
E aqui, ao lado do Jissô no salão nobre. | ||
Esta é a entrada da Takeshita Street, em Hajaruku, o centro da moda adolescente feminina. | ||
Bolsas iradas. | ||
Chinelos animais. | ||
Viseiras e bolsinhas fuderosas. | ||
Sombrinhas super. | ||
Botinas insanas. Olha o tamanho dos saltos. | ||
Celulares multicoloridos. | ||
Bolsonas duca. | ||
Meias alucinantes. | ||
Mais chinelos cool. | ||
Olha a fauna. Gatinhas japonesas excêntricas. Cada uma quer fazer mais tipo que a outra. | ||
Que belezoca. | ||
Lindinha. | ||
Epa, essa ficou estranha. | ||
Loja ideal para comprar acessórios femininos coloridos e prá cima. | ||
Cerveja Kirin, autêntica. Meu pai havia tomado há 30 anos, pela primeira vez. Agora novamente, só que com o filhão. E olha que nem bebo, hein. | ||
[2005-08-05] Vibrador para massagear os pés. Só descobri essa engenhoca no quarto na hora que arrumei a bagagem para partirmos rumo a Hiroshima. | ||
Esse treco é para passar roupa. Bem bolado. Mas me deu muita surra. | ||
À porta do Shinkansen, o trem-bala japonês. | ||
Corre a 285 km/h, e lá dentro a gente nem sente a velocidade. | ||
Esse é o Green Car, que corresponde à primeira classe. Compramos o Japan Rail Pass e podíamos andar de trem à vontade. | ||
Aliás, aqui está o tal passe. | ||
Válido por uma semana. | ||
Esta é a latrina a bordo do trem, padrão japonês. Existe uma outra, padrão ocidental. | ||
Ê vidão. | ||
Visão da janela, cena rural. | ||
Chegamos em Hirô. | ||
Taí a prova. | ||
Aproveitamos o dia pra ir a Miyajima, um dos três pontos turísticos mais importantes do Japão. | ||
Olha o tamanho da estrutura. Meu pai aparece miudinho de camisa azul-marinho. | ||
Outro ângulo. Maré baixa. As fotos famosas são tiradas com a maré alta. Aliás, neste momento já estava subindo, e bem rápido até. | ||
Dupla dinâmica. Missão cumprida. | ||
[2005-08-06] Dia do grande evento de 60 anos do fim da Guerra. | ||
Ao fundo, o A-Dome, conservado bem do jeito que ficou após a explosão. | ||
Sino da paz, que tocou às 8h15 da manhã, hora em que caiu a bomba. Que som! | ||
Lá ao fundo, o A-Dome. | ||
Flores e mais flores. | ||
Idem. | ||
Grous de papel colorido, ornamento típico. | ||
Mais homenagens. Um dia realmente tocante. | ||
Ângulo raro, tomado da ponte. | ||
Taxi bicicleta. | ||
O taxista ficou todo amarradão em posar para a foto. | ||
Memorial à vitimas da bomba. Estima-se que 140 mil morreram até o fim de 1945. Ao fundo, cada ladrilho representa uma vítima. Os mais escuros trazem o nome das vítimas identificadas. A estrutura forma uma imagem em 360º tomada logo abaixo do hipocentro da explosão. | ||
Centro de pesquisas populares, um baita banco de dados com informações sobre as vítimas e depoimentos em vídeo dos sobreviventes. | ||
Mais homenagens com grouzinhos coloridos. | ||
Agora rumo a Nagasaki, no trem Kamome, da ilha de Kyushu. | ||
É mais lento que o Shinkansen, mas muito mais sofisticado e high-tech. | ||
Parece até uma galeria de arte em alguns vagões. | ||
Olha o cockpit. | ||
O vidro que o separa da cabine de passageiros é na verdade um painel de cristal líquido. Com o trem parado, fica opaco. | ||
Quando o trem se move, a lâmina de cristal fica transparente de novo. | ||
[2005-08-07] Estação de Nagasaki. | ||
Agora, sim, o ponto alto da viagem para o meu pai, a sede espiritual da Seicho-No-Ie a 1h30 de ônibus do Centro. Ônibus Ogushi, note-se. Escrito em Kanji na proa do veículo. | ||
Templo principal da instituição. | ||
Santuário sagrado. | ||
Olha os jardins do santuário. | ||
Lugar belíssimo. As carpas no lago parecem baleias de tão grandes. Ahn, não. Menos, menos. | ||
Outro ângulo do jardim. | ||
Eita leãozão. | ||
Esse é o Masatomo, o grande Masa, que nos deu carona de volta à estação central de Nagasaki, no seu poderoso Toyotão. Grande camarada. | ||
Detalhe para o companheiro do Masa, que fica na porta do automóvel. | ||
Olha só, este é o Kamome. Por sorte lembrei de fotografar. | ||
[2005-08-08] Voltando a Tóquio, Hajaruku, achei uma loja de sintetizadores vintage. Apresento-lhes o legendário Minimoog. | ||
Mais fauna doidona na Takeshita Street. | ||
Essa pegou mal. | ||
Em Shinjuku, quem diria, mendigos. | ||
Ultra Seven é o rei dos Pachinkos, junto com essa mulherzinha estranha de mangá. | ||
Olha só a negada mandando ver no vício compulsivo. O ruído dentro dum Pachinko é quase insuportável. O pessoal fica hipnotizado horas a fio. | ||
Shinkuju à noite. É o centrão mais ativo, menos chique do que Ginza, porém mais fervilhante. | ||
Esse prédio inteiro é cheio de videogames Taito, para todos os gostos e estilos. | ||
Mais um visual noturno em Shinjuku. | ||
[2005-08-09] Macacada dormindo no Metrô. Normal. | ||
Olha a soneira. | ||
Se não dormem, estão no celular. Jogando ou emailando, mas nunca falando: é falta de educação. | ||
As unhas pintadas dessa moça são absolutamente espetaculares. | ||
Encontrei em Omiya, subúrbio distante ao norte de Tóquio, um UNIX que não é sistema operacional. | ||
Também em Omiya, achei, meio penumbrosa, a loja mais fantástica da viagem. Vê as máscaras? Sim, Nationáro Kído. | ||
Haruhiko Kazuta, o dono. Supremo colecionador de raridades. Miniaturas japonesas antigas de todo tipo. | ||
Todos os desenhos animados, todos os seriados de monstros, todos os filmes de heróis e lutas. | ||
Bonequinhos, cartões, miniaturas, máscaras, dedais, em suma, tudo. | ||
Fachada da loja. | ||
Se quiser ligar, eis o telefone. Mas o Haruhiko é ruinzinho em inglês pra caramba. Mas quase chorou quando cantei a música do National Kid pra ele. | ||
[2005-08-10] Taí, final de viagem. Tô deixando o papai no aeroporto, pois o avião dele iria sair quatro horas antes do meu. Grande amigo e companheiro exemplar o Cat-Pai. Com 75 anos deu banho de vitalidade, agüentando o ritmo, subindo escada, apertando o passo, carregando peso e enfrentando calorzaço. Foi um presente pra mim tê-lo comigo nessa aventura. Valeu, Paizão. | ||
E pra terminar, uma foto fake do Fujiyama. No verão ele está sempre nevoento. Então tive que apelar para este cartaz luminoso no aeroporto de Narita. Obrigado por ver nossas fotos. Foi uma viagem inesquecível. Que saudade. |